domingo, 16 de setembro de 2012

O tempo ensina,
mas não quero aprender;

domingo, 9 de setembro de 2012

Giz de cera

Que a loucura que me domina,
Que a saudade que me embriaga,
Seja breve.

Que a tristeza que me sussurra,
que a solidão que me assombra,
Seja exorcizada

Que meus atos impensados,
Que minha memória falha,
Seja perdoada

Que a ignorância que me cerca,
Que a estupidez que me injuria,
Seja levada

Que meus dias sejam calmos,
Que tua voz ecoe por toda minha eternidade.


Por cortesia


Respeite meu sono,
respeite meu choro.
respeite minha insegurança
respeite nossas diferenças,
Respeite  meu eu,
Respeite o que é meu.
Respeite meu passado,
respeite por ser insensato,

Respeite minha voz,
que nem sempre lhe agrada.
Respeite o meu silencio
Respeite o meu lado da estrada

Respeite meus vícios,
Respeite meus princípios,
Respeite meu coração.
respeite minha canção,
Repeite minha mágoa,
Respeite minha dor,
Respeite minha timidez,
respeite minha embriagues

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Opióides


A paz voltou, com uma certa violência,
bateu em minha porta, arrombou.
Rasgaram-se as cortinas.

A Paz chegou, com uma certa petulância
Com um certo teor alcoólico,
Com uma certa imprudência

Então me digas a verdade,
diga tudo que eu não quero ouvir
Seja certo ou seja errado,
apenas seja tudo que quero em mim.

Brincando de Deuses superficial
Plantando árvores feitas de concreto e cal
Mente sem lembranças,
perguntas sem respostas.
Amores em rostos pálidos,
sem açúcar e sal

e não preciso mais de suas agulhas,
pra me curar de um passado em fúria.
e não quero mais me torturar,
por não ter dito tudo que eu queria

E eu amei, amei amei,
e eu chorei, chorei chorei

Então me digas a verdade,
diga tudo que eu não quero ouvir
Seja certo ou seja errado,
apenas seja tudo que quero em mim.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Eu não estou lá



“Não chore à beira do meu túmulo,
eu não estou lá… eu não dormi.
Estou em mil ventos que sopram,
E a neve macia que cai.
Nos chuviscos suaves,
Nos campos de colheita de grãos.
Eu estou no silêncio da manhã.
Na algazarra graciosa,
De pássaros a esvoaçar em círculos.
No brilho das estrelas à noite,
Nas flores que desabrocham.
Em uma sala silenciosa.
No cantar dos pássaros,
Em cada coisa que lhe encantar.
Não chore à beira do meu túmulo desolado,
Eu não estou lá – eu não parti.”

Meu poema favorito, escrito por Mary Elizabeth frye  em1932 que na verdade não era poeta, e sim uma florista.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Veni, vidi, vici

Fiz minhas escolhas, sou as consequências,
sou um mundo que eu mesmo criei.

Sou o passado presente, a presença ausente
sou o copo em que me afoguei.

Fiz minhas escolhas, preces e crenças,
vi seu mundo querer nos punir.

Aqui jaz a verdade, bom-senso e o amor
mas vim, vi e venci

Beijei a morte pra poder sentir
o gosto que a vida tem,
Foi amargo e estranho, mas pude entender,
cada despertar, cada amanhecer

Sorria pra mim,
me salve do mundo me salve de mim.


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Fragmento que se escapa

Na noite do sol, brilha a lua ensolarada
Reflete a todos o que mostra a poucos
Perco o sentido nos espelhos d'agua que se formam



Mal agrado, solidão e falta de afeto
Quero sumir em um universo paralelo
Me perder em um cyber-espaço


Em três versos entroncados e jogados
O sumiço da realidade, tampo o sol com a peneira
Isso.. para esconder a dor que toma conta de mim Por: Dorfo Altvater http://www.facebook.com/dorfo.altvater