quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Geração Interrogação (?)





Amanhã?...
ninguém mais vai se lembrar,
ninguém vai dar a mínima,
ninguém vai estar por perto,
Eles vão viver na própria mesmice,
Eles vão se rastejar perante a miséria de suas próprias almas.
Amanhã? HAHAHA!
não se iluda,
não há amanhã.
O mundo?
Que se exploda lá fora!
Eles não se importam,
eles não se importam com o próprio futuro.
Comprem, comprem, comprem,
Matem, matem , matem.
jogue fora,
jogue em seu quintal.
mas não viva para eles,
viva para você mesmo.
viva para sobreviver.
é fome, miséria, violência, covardia é tanta nojeira e lixo.
O criador deve ter vergonha de você.
Aquele ali acha que pode, pois tem um distintivo, dane-se.
e se fosse o seu filho?
e se fosse você?
você iria aplaudir?
iria clamar pela morte de um homem?
me responda,
não é fácil julgar?
e o que acha de ser julgado agora?
Ai está a sentença:
És condenado a passar toda sua vida na miséria de espírito.
És condenado a Solidão.
Cave sua própria cova.
Coma da própria carne.
Quantos morreram hoje?
3, 5, 10?
São só Números, números inanimados.
E sua consciência, esta tranqüila hoje?
o que você deixou de fazer?
Quantos você deixou de ajudar?
Você pára para assistir sua própria vida passando pela sua janela suja.
Banalizando os próprios sentimentos.
Somos a grande geração do talvez.
do mais ou menos, e do qualquer jeito.
Mas meu amor não banalize assim,
o que eu sinto, saibas que eu não minto.
já não tenha certeza,
de que as folhas vão cair no outono.
Já não tenha certeza,
de que as rosas vão desabrochar na primavera.
Nascer, crescer, reproduzir, envelhecer e morrer,
Só isso?
Não te perguntas o que faz aqui,
o por que de tudo isso,
se nasceste para ser feliz?
Felicidade, algo tão desconhecido e remoto quanto as estrelas.
Filósofos tentam entender,
Cientistas tentam provar,
Ditadores tentam impor,
Homens tentam...
Eu apenas sinto.
Mas não pense que sou igual a você.
Não sou ao menos parecido com você.
Eu me orgulho de não ser como você.
você nunca, nunca foi o melhor para mim.
Tire esse sorrisinho da cara!
Não és melhor que os ratos que comem sua sujeira.
teu sorriso amarelo, tua casa vazia,
Plantaste e colheste homem.
Sempre insatisfeito,
fazendo do mundo seu brinquedo.
Quantas guerras terás de criar para alcançar a tão venerada paz?
Quantas mãe, quantos filhos terão que chorar?
Quantas vidas terás que arruinar?
Quantos inocentes terás que matar?
Prefiro minha cegueira, do que sua visão turva.
Não preciso de nada que seja fruto do seu roubo.
Não preciso de nada seu.
Nada te pertence homem.
O teu ódio? Te trará câncer!
Você pisa em todos para subir,
e você sobe,
mas quando cair, você sabe que vai cair e você vai cair,
somos nós quem pisaremos em tua carcaça desprezível.
Não compartilhamos os mesmo sonhos,
os mesmo sentimentos.
Meu coração não é mais inocente,
mas ele ainda sente.
Quantas quedas terás que sofrer?
Quantas almas terás que perder?
Quantas noites terás que passar em branco?
Quantos sonhos terás de perder?
Quantas vezes terei que dizer?
Não sou parte de você!
Eu me pertenço agora.
Se cale homem,
Nada de sua boca darás fruto.
Somos promessa,
Somos por acaso,
Somos o que podemos ser.
Somos a grande geração da interrogação!






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